O
relógio da vida voa. Neste dia 13 de junho completo 1 ano à frente do
GLOBOESPORTE.COM de Mato Grosso. Cobrir as quatro linhas nos campos, nas
quadras ou onde quer que seja não é tarefa nada fácil.
Diferente
de outras editorias, no esporte, é preciso entrega e imersão total, porque
senão, a cobertura se torna frágil, ineficiente e sem credibilidade. Também é
preciso se especializar. Faltam jornalistas especializados em esporte no
Brasil. Por isso, os poucos que existem se destacam rápido na carreira. Com o
advento da Copa é fácil notar que já pulula uma infinidade de cursos de
pós-graduação tematizando o esporte. É necessário!
Para
o jornalista que cobre esportes, o final de semana é o período mais farto de
notícias. Rodadas inteiras de futebol, vôlei, natação e etc. Opções não faltam.
O desavisado que está começando ou sonha em cobrir esportes já tem que ter em
mente que os finais de semana serão solapados pelo trabalho, mas muito mesmo.
Esqueçam as folgas!
Mas
o melhor de fazer esporte é se envolver em histórias de superação. Neste um ano
de cobertura tive o privilégio de contar a história da Cinderela Descalça, Jorilda
Sabino, que foi resgatada da pobreza pelo atletismo. A ex-atleta viajou o
mundo, subiu duas vezes no pódio da São Silvestre e foi tetra-campeã da Corrida
de Reis.
Um
grupo que sempre me comove é o da ginástica artística. Sem estrutura, os
pequenos e pequenas ginastas se equilibram em meio à falta de equipamentos para
os treinos em um galpão da UFMT. Neste ano, os professores do projeto
resolveram tirar do próprio bolso o dinheiro para comprar equipamentos de
‘segunda mão’. Os pequenos não correm mais risco de sofrerem cortes em
equipamentos destroçados que remontam à década de 1980.
A
superação das equipes de futebol dentro de campo, os bastidores, o envolvimento
da torcida. O esporte faz parte da vida cotidiana e é, em muitos casos, uma
válvula de escape para muitos. É bom fazer parte disso!
Aprendi
que quem escreve esporte cobre política, polícia, cidades, economia, meio
ambiente e tecnologia. Tenho dúvidas se o contrário acontece.
Só
tenho a agradecer este um ano de trabalho porque em todos os projetos que tive
a oportunidade de me envolver não fiz nada sozinho. O sucesso foi compartilhado
e que assim seja em todo o resto da minha vida.
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